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Sunday, July 9, 2017

Finian Cunningham sobre Trump e Putin contra o Estado Profundo Americano

Finian Cunningham sobre Trump e Putin contra o Estado Profundo Americano  


Finian Cunningham sobre Trump e Putin contra o Estado Profundo Americano 

President Donald Trump meets with Russian President Vladimir Putin at the G20 Summit, Friday, July 7, 2017, in Hamburg

Trump e Putin contra o Estado Profundo Americano  

14:04 09.07.2017(updated 14:23 09.07.2017) Get short URL

Finian Cunningham

Tópico: Cimeira do G20 2017, em Hamburgo. (101)

Foi auspicioso ver Donald Trump e Vladimir Putin cumprimentarem-se cordialmente na cimeira do G20. Após a esta primeira reunião, espera-se que os dois líderes tenham uma base pessoal para cooperação futura.

Numa conferência de imprensa posterior, em Hamburgo, onde foi realizada a cimeira do G20, o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse acreditar que havia uma oportunidade de restabelecer as relações muito desgastadas, entre os EUA e a Rússia. Elogiou Trump por ser profundo e racional. "A personalidade de Trump que é exibida na TV, é muito diferente da que encontramos na vida real", ironizou Putin.

Entretanto, a Casa Branca emitiu uma declaração, saudando a discussão de duas horas (quatro vezes mais do que o que foi programado originalmente) entre os dois líderes, como um bom começo para trabalhar juntos nos principais problemas mundiais.

"Nenhum problema foi resolvido. Ninguém esperava que algum problema fosse resolvido nessa reunião. Mas foi o ponto de partida para um diálogo sobre alguns conjuntos de problemas difíceis que, agora, vamos começar a trabalhar juntos ", disse HR McMaster, o Conselheiro máximo de Trump, sobre Segurança Nacional.

Trump merece importância e consideração pela maneira como se conduziu. Travou conhecimento com Putin em termos iguais e com respeito. "É uma honra conhecê-lo", disse o Presidente americano, ao dar um aperto de mão.

O encontro tão aguardado ocorre quase sete meses depois de Trump ter sido empossado na Casa Branca. Durante esse período, grandes sectores da comunicação mediática dos EUA, elaboraram uma campanha implacável, acusando Trump de ser um robot russo e alegando que Putin ordenou uma operação de interferência nas eleições dos EUA, do ano passado, para beneficiar o Trump.

Além das insinuações e das reivindicações dos serviços secretos anónimos dos EUA, recicladas infinitamente, pelas organizações de notícias conhecidas e respeitadas, não há provas de conluio de Trump com a Rússia ou de pirataria informática confirmada por Putin. Trump descartou as reivindicações como "notícias falsas", enquanto Moscovo rejeitou, logicamente, as alegações, como Russofobia sem fundamento.

Não obstante este panorama tóxico de propaganda anti-russa, o Presidente Trump encontrou-se com Putin, no fim de semana. Os dois homens deveriam falar, frente a frente, durante 30 minutos. Quando se realizou, as conversações prolongaram-se por duas horas. Disseram que, entre outras coisas, trocaram pontos de vista sobre questões urgentes a respeito da Síria, da Ucrânia e da Coreia do Norte. Trump abordou o problema da suposta interferência russa nas eleições dos EUA e Putin respondeu detalhadamente, para garantir que a contrapartida americana era um boato fabricado e que a Rússia não tinha nada a ver com o mesmo.

Poucos dias antes do grande encontro, editorialistas e especialistas da comunicação mediática norte-americana estavam a advertir Trump para enfrentar Putin de forma agressiva. O Washington Post, uma das principais vozes anti-russas, exortou Trump a atacar Putin sobre a "interferência na eleição dos EUA" como se a reivindicação fosse um facto comprovado. Também exortou o Presidente a avisar Putin de que a Rússia tinha de aderir à mudança de regime na Síria. Era uma ordem difícil.

Para a sua credibilidade, Trump não permitiu que a Russofobia da comunicação mediática dos Estados Unidos, influenciasse o seu comportamento com Putin. Foi cordial, respeitador e aberto ao escutar o ponto de vista russo, numa série de questões. Tanto que, daqui para a frente, parece que ambos os líderes concordaram em trabalhar juntos.

Agora a dúvida é: O que virá a seguir? Evidentemente, Trump e Putin, deram início a um bom começo, apesar do atraso excessivo e do fundo tóxico. Mas o que é que, realmente, significa na prática, a vontade de Trump de envolver-se positivamente com Moscovo?

O Estado Profundo dos Estados Unidos, que compreende a ligação dos serviços secretos militares com a máquina política e com a comunicação mediática, em Washington, não quer normalizar as relações com a Rússia. A independência da Rússia como sendo um estado poderoso estrangeiro, sob a tutela do Presidente Putin, é um problema que condiciona as ambições globais dos EUA. Por essa razão é que  o Estado Profundo queria que o falcão anti-Rússia, representado por Hillary Clinton, vencesse as eleições. A vitória de Trump perturbou os seus cálculos.

Sob uma pressão imensa, Trump pareceu, às vezes, curvar-se ao ‘establishment’ político dos EUA no que se refere à projeção da hostilidade em relação à Rússia, como se viu no prosseguimento da guerra secreta na Síria, e nas novas sanções contra Moscovo.

No dia anterior a encontrar-se com Putin, na Alemanha, Trump esteve na Polónia, onde proferiu um discurso, em Varsóvia, no qual acusou a Rússia de "desestabilizar países", entre outros temas. O Presidente americano também referiu que a Rússia estava a prejudicar a "civilização ocidental". Foi um discurso provocativo que se assemelha à Russofobia banalizada. Não foi bom para o encontro imediato com Putin. Parecia que estava para chegar um choque, tal como a comunicação mediática dos EUA tinha estado a preparar.

 No entanto, no dia seguinte, a reunião com Putin foi surpreendentemente amigável. E a substância das discussões indica um desejo genuíno de cooperação de ambas as partes.
É bom que ambos os presidentes tenham conseguido um bom relacionamento e compreensão pessoal. No entanto, é importante não confiar demais nesta situação.

Imediatamente após o encontro construtivo entre os dois líderes, a imprensa dos EUA começou a intensificar, novamente, a Russofobia. A comunicação mediática norte-americana transmite, violentamente, a hostilidade do Estado Profundo em direcção a Trump e à sua agenda para normalizar as relações com Moscovo.

O New York Times relatou outra história de cortar o fôlego, sobre a campanha eleitoral de Trump, que tinha contacto com pessoas "ligadas ao Kremlin". A CNN transmitiu excertos de opiniões sobre a maneira como o Presidente tinha caído numa armadilha, colocada por Putin.

É difícil digerir esta discussão estranha que se arroga de ser jornalismo. E é surpreendente que um encontro amistoso entre líderes de poderes nucleares não seja recebido como um acontecimento benéfico.

Mas, mostra que Trump enfrenta forças profundas muito poderosas dentro do ‘establishment’ dos EUA, que não quer uma normalização com a Rússia. O Estado profundo dos EUA depende do confronto, da guerra e de um militarismo sem fim, para poder existir. Também requer um mundo povoado de vassalos sobre os quais, as corporações dos EUA, têm soberania. Uma Rússia ou China independentes ou qualquer outro poder estrangeiro não podem ser tolerados, porque derrubam as ambições americanas de conseguir uma hegemonia unipolar.

O encontro de Trump com Putin foi louvável porque ele não sucumbiu à Russofobia tóxica e não adoptou uma postura cruel e brutal. Em vez disso, Trump agiu em relação a Putin de maneira genuína, como dois seres humanos deveriam fazer.

O Estado profundo dos EUA não tem nada a ver com humanidade ou compreensão. Trata-se de manter o domínio percebido sobre outros seres humanos, onde qualquer um que é visto como um obstáculo, é descartado da maneira mais implacável.

O Presidente John F Kennedy foi assassinado, em plena luz do dia, pelo Estado Profundo dos Estados Unidos, porque ousou atingir uma normalização e convivência pacífica com Moscovo. O Estado Profundo não quer a normalização ou a paz com a Rússia ou com qualquer outra pessoa, sobre este assunto, porque há muitos interesses lucrativos adquiridos na manutenção da máquina de guerra, que é o capitalismo americano.

Refiro este ponto, não para prever uma morte violenta o Trump. O Estado profundo tem outros métodos, como a orquestração da comunicação mediática e outros truques sujos.

A abertura amigável de Trump à Rússia é, pelo menos, um sinal promissor. Mas dada a estrutura de poder dos EUA, e a sua beligerância incorrigível, é duvidoso que Trump possa ir além de promessas. Se ele tentar, podemos esperar que as forças das trevas se intensifiquem.

O que precisa mudar é a estrutura de poder dos EUA, através de uma revolta democrática. 

Até que a mesma aconteça, qualquer Presidente na Casa Branca é simplesmente um refém das forças das trevas do Estado Profundo.



 As opiniões expressas neste artigo são unicamente da responsabilidade do autor e não reflectem, necessariamente, a posição oficial do Sputnik.

Tradução: Maria Luísa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com

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